quinta-feira, 21 de maio de 2009

CÍUME DESTRUIDOR


A vida de Ana se tornara muito ruim, desde o momento em que começou a desconfiar de Artur, seu marido, tinha outra mulher. Ana olhava para ele e se sentia traída. Toda vez que Artur chegava atrasado do trabalho, mesmo que dissesse que era o trânsito ou uma reunião de ultima hora, ela pensava:
- Demorou por causa da outra, devem ter se encontrado hoje, por isso se atrasou.
A paz do lar ficou comprometida. Ele chegava cansado, ela estava mal-humorada e procurava todos os motivos para reclamar. Por vezes ela surpreendia Artur dispersivo e distante. O pensamento longe. Era o suficiente para pensar consigo mesma:
- Hummmm, olhe como esta pensativo hoje! Aposto que esta pensando nela.

Finalmente um dia, resolveu seguir o marido para surpreendê-lo. Esperou-o na saída do trabalho. Ele pegou o carro, andou algumas quadras e parou na floricultura. Ela viu quando ele escolheu as maravilhosas flores e saiu carregando-as com carinho.
- mau-caráter- pensou ela - gastando com a outra.
Aquilo a deixou de qualquer forma desconcertada, que começou a chorar. Foi para casa e se jogou na cama.
Chorou muito.
Pouco depois, ela ouviu a porta abrir e seu marido chegar. Escutou os passos dele na escada, subindo até o quarto do casal, onde ela estava.

Mal o viu adentrar no quarto, ela se sentou na cama, os olhos vermelhos de chorar, os cabelos em desalinho e desabafou:
- Eu vi tudo, você não pode negar. Comprou flores pra ela. Rosas vermelhas maravilhosas. Você me traiu, traiu nosso amor. Alterada ela se levantou e avançou em direção a ele, mas para a sua surpresa, ele trazia nas mãos o lindo ramalhete de rosas vermelhas.
Um pouco chateado, estendo o ramalhete pra ela, ele falou:
- HOJE É NOSSO ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO. VOCÊ NEM SE LEMBROU.

O PRÍNCIPIO DA OPINIÃO

Existiu um lenhador viúvo que acordava ás 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Ele tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e
deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a
raposa era um bicho, um animal selvagem,
e portanto, não era confiável.

Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos e falava que isso era uma
grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- “Lenhador abra os olhos! A raposa vai
comer seu filho.”

- “Quando sentir fome, comerá seu filho!”

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada…

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa…

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta…

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar… e principalmente não tome decisões precipitadas…
PENSE NISSO...