quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A TERRA PERECE


E a Terra perece...

O ego do homem se apraz
Por seu intelecto audaz,
O ego do homem o cega,
não o deixa ver que a Terra morre,
A vida morre, a largos passos se esvai;
não o deixa ver o pedido desta que agoniza,
Porque é preciso conquistar o espaço
Estender o humano abraço
Em forma de poderosos tentáculos.

Do planeta azul chamado Terra,
Qual nome certo seria planeta das águas,
Urge um protesto enquanto há tempo
Sobre o pouco que lhe resta
Das terras não queimadas,
Das águas não poluídas.

A terra violentada, infértil não floresce,
A água, pela modernidade tornada impura,
Em seu leito seca ou apodrece,
A vida com ela também se finda
Na agonia de ser aos poucos extinta,
Adoece, enfraquece, perece, perece...

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